domingo, 3 de maio de 2009

Chegou o adeus.



Lá se foi a presença.
Confiamos tanto de nós até ao dia que chega o fim.

Apesar de ficares na ausência tudo permanecerá ao menos dentro de mim.

Tudo agora será diferente, mas sei que ao menos me resta recordar.
existe saudade! muita saudade...

Não quero saber o motivo de porque teve de ser assim, não quero saber de nada, não quero ouvir falar.
Apenas admito pensar
nao quero partilhar o dialogo.
todos os instantes foram guardados como memórias decifráveis
todas as memórias são infinitas.

Sei que aqui não existe o adeus, pois é aqui que posso encontrar tudo de novo, as vezes que eu assim o pretender.

Apetece-me gritar, fechar os olhos e berrar até me ouvires do outro lado do muro.

O silêncio nao pode ser o pago neste momento,
nem o pode ser nunca. (J.C.F.F.)

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